SANEAMENTO
Em 2020 foi aprovado um novo marco legal para o saneamento básico no Brasil (Lei nº 14.026/2020), visando padronizar regras e dar segurança jurídica para atrair investidores na implantação de projetos e para a melhoria dos serviços atualmente prestados para que água potável e tratamento de esgoto estejam disponíveis a uma gama maior da população.
Para a próxima década, são estimados investimentos da ordem de R$ 500 a R$ 700 bilhões, associados à geração de empregos, aos benefícios de redução de custo com saúde e melhoria da qualidade de vida da população decorrentes da redução de doenças e óbitos provocados pela falta de saneamento básico.
A ampliação da cobertura e melhoria dos serviços de coleta de resíduos domiciliares, da coleta seletiva e recuperação de recicláveis, utilização de aterros adequados para descarte de resíduos, erradicação dos lixões a céu aberto também são objetivos do novo marco do saneamento básico. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública (ABRELPE), a solução dos lixões no Brasil demanda cerca de R$ 30 bilhões.
Os principais bancos de desenvolvimento do País já definiram o segmento como prioritário.